9 de outubro de 2006

O aviso de José Sócrates a Alberto João Jardim e, sobretudo, o corte de 50 milhões no Orçamento previsto para a Madeira (resultante do não cumprimento, por Jardim, da chamada Lei das Finanças das Regiões Autónomas), constituiu, até agora, a maior afronta ao líder madeirense por parte do poder político. Como se esperaria, Alberto João contra-atacou. Só que, desta vez, o argumento do presidente da Madeira — o Governo de Sócrates estará a utilizar meios financeiros do Estado «para conquistar o poder» na região — foi fracote, o que é mais um sinal. Será isto um indício de que Jardim vai, finalmente, entrar nos eixos? Depois das promessas que o vento levou, espero para ver.